A busca por qualidade de vida, segurança e mobilidade acelerou o fluxo de migração das pessoas para o interior paulista. Com isso, a demanda por moradias no entorno da capital aumentou, impactando o setor de imóveis na região.
Segundo dados da Secovi SP, em 40 anos, a população fora da capital paulista praticamente dobrou, saltando de 16,2 milhões para 32 milhões de habitantes. Aumento este de quase 97% que continua promovendo a construção e comercialização de milhares de domicílios em cidades como Sorocaba, São Roque, Piracicaba, Jundiaí, Bauru, Campinas, São José dos Campos entre tantas outras.
Mas afinal o que tem motivado a migração crescente de pessoas ao interior paulista? Como anda o mercado imobiliário nessas regiões? É o que veremos a seguir!
Mercado do interior segue na preferência dos paulistanos
Mesmo com a pandemia afetando vários setores, o mercado imobiliário no interior paulista continua aquecido.
Novos condomínios e lançamentos residência aliados ao crescimento das buscas por imóveis na região sugerem que a preferência por moradias nos arredores da capital paulista segue em alta, podendo ganhar tração e continuar em ascensão nos próximos anos.
Conforme apontam dados da Secovi SP, cidades como Sorocaba, apresentou entre o segundo trimestre de 2020 e o primeiro de 2022 um aumento de 37% na quantidade de lançamentos residenciais. Em São José do Rio Preto, esse percentual foi de 74%. Já em São José dos Campos, o aumento ficou em 92%.
Em Campinas, Piracicaba e Bauru foram lançadas 992, 1.605 e 628 unidades, respectivamente, isso só no primeiro semestre de 2022. Enquanto que em Jundiaí foram 1.122 unidades de janeiro a setembro do mesmo ano.
Esse cenário de expansão só reflete o interesse crescente de pessoas por moradias com mais espaço, em áreas seguras, menos agitadas, com boas escolas, fácil acesso e maior contato com a natureza, características comuns das cidades do interior. Contudo estes não são os únicos motivos que vem impulsionando o êxodo urbano.
O que leva mais pessoas a migrarem para o interior paulista
A necessidade de isolamento social e o crescimento do trabalho remoto impulsionou a ida de mais pessoas para o interior. Esse movimento se deve, principalmente, à razão de que mais profissionais estão percebendo que podem trabalhar em um ambiente com mais qualidade de vida e infraestrutura de um grande centro.
A migração também é reflexo da busca por um custo de vida menor. Isso porque famílias com salários no padrão da capital conseguem obter um poder de compra maior vivendo no interior de São Paulo.
A facilidade de acesso às principais rodovias, portos e aeroportos, além da maior geração de empregos por indústrias que também migram para essas regiões, incentivadas pelas prefeituras municipais, são outros motivos que levam as pessoas a buscarem domicílios no interior paulista.
É o momento de comprar imóveis no interior paulista?
O mercado imobiliário desde sempre representou uma estratégia sólida e segura para quem deseja multiplicar o patrimônio. Com a pandemia houve baixa nos juros, renda fixa abaixo da inflação e muitas incertezas econômicas. Isto, por sua vez, tem motivado investimentos com maior potencial de retorno. É o caso do setor imobiliário, que passa a ser visto de forma segura, vantajosa e rentável.
De modo geral, para quem pensa em comprar imóveis no interior paulista, o momento se mostra um dos mais favoráveis.
Com a Selic mantendo-se em um patamar estável nos últimos meses e a dinâmica positiva dos preços no mercado imobiliário com taxas menores e formas mais flexíveis de pagamento, o cenário é perfeito para quem deseja construir ou ampliar o patrimônio e viver com qualidade, tranquilidade e segurança fora do grande centro de São Paulo.
Além disso, com a migração de mais empresas para essas regiões, a expectativa é que aumente o número de pessoas à procura de imóveis, uma vez que a ideia de se instalar próximo ao local de trabalho sempre foi atrativa. Se identificou com o conteúdo e quer investir no interior paulista? Fique por dentro do Radar e confira as melhores opções para você.
