O mercado nacional de lançamentos e vendas imobiliárias segue aquecido como não estava há um bom tempo. No ano de 2021, houve um crescimento de quase 26% no número de novos empreendimentos, em relação ao ano anterior.
Como não poderia deixar de ser, os ventos também sopram favoráveis para o setor no interior paulista. Mas vale ressaltar que há alguns atrativos extras que tornam o investimento no setor imobiliário nestas cidades ainda mais vantajoso – e nós te contamos quais são a seguir.
O que esperar do mercado imobiliário em 2022?
Existem diversos indicadores que tratam do crescimento do mercado imobiliário em 2021 – e embora cada um deles apresente resultados diversos, todos são unânimes em indicar que foi um ano bastante proveitoso no segmento.
Vale dizer que, por se tratar de um segmento que depende diretamente do acesso ao crédito, o ramo imobiliário se aproveitou por contar o menor valor histórico da Taxa Selic no primeiro trimestre do ano passado.
E o consumidor sabe que este é um bom momento. De acordo com levantamento realizado pela Brain Inteligência Estratégica, a intenção de compra de imóveis segue alta entre os brasileiro. Em fevereiro de 2022, 38% da população ainda sonha em comprar o imóvel próprio neste ano – valor que segue estável pelos seis meses anteriores.
Dentro deste cenário otimista, buscamos um especialista do ramo para entender onde se torna ainda mais vantajoso realizar esse tipo de investimento.
O interior paulista segue bastante atrativo para o setor imobiliário
Os investidores têm procurado por cidades consideradas “menores” no interior paulista, e esse movimento não acontece sem motivo.
Cidades como Sorocaba, São Roque e demais na mesma região têm recebido cada vez mais grandes empreendimentos por uma série de fatores.
O primeiro deles a ser levado em conta, de acordo com o especialista Diego Camargo, engenheiro civil com mais de 20 anos de experiência no mercado imobiliário, é a proximidade com a capital paulista.
Durante entrevista no programa Papo de Especialista, ele comentou que a facilidade de locomoção proporcionada pelos eixos rodoviários Castello Branco e Raposo Tavares foi fundamental, e aproximou a capital do interior como nunca.
Outro ponto a ser destacado, segundo Diego, é o PIB do interior do estado. Para efeitos de comparação, o capital gerado nas cidades interioranas é maior do que o de países como Chile e Nova Zelândia e da própria cidade de São Paulo. “O interior passou a capital, a grande São Paulo em relevância, em mercado consumidor”
Mais do que um fim de semana no interior
Fatores que sempre atraíram os moradores da capital para os fins de semana e as férias no interior hoje já são decisivos na hora de escolher o local onde se quer viver.
Construída há um bom tempo, a estrutura social oferecida pelas cidades das mais diversas regiões do estado é bastante atrativa.
Desde a oferta de empregos, de renda, até a qualidade do ensino, da mão de obra e da pesquisa científica. Todos esses pontos merecem igual destaque, segundo apontou Diego Camargo.
Mas conforme vem observando no mercado imobiliário atual, o engenheiro ainda destaca outro fator preponderante para que o interior tenha ganho, de vez, a atenção do setor de construção civil: a pandemia.
A pandemia e o “novo normal” geográfico
O período de isolamento social viu crescer de forma bastante expressiva a venda de imóveis no interior paulista. E para Diego, essa busca por fugir dos grandes centros já não é algo novo, e que ainda tende a se estender indefinidamente.
Com a necessidade, e até obrigação legal de realizar boa parte das tarefas profissionais de casa, o home office pôs fim a limitação geográfica de ter que morar próximo ao seu trabalho – e muita gente optou por ir para longe.
E foi essa adoção de um novo espaço de trabalho – a própria casa – que fez muita gente partir em busca de uma qualidade de vida que já não se encontrava mais na capital ou no entorno.
Sabendo disso, muitos locais no interior buscaram abraçar esse “êxodo” por meio de uma infraestrutura moderna e acolhedora, bem como de uma série de incentivos fiscais no que diz respeito a indústrias e até mesmo condomínios e demais empreendimentos imobiliários.
Ganha com isso quem busca começar, ou recomeçar sua vida em novos ares. Agora, com o interior mais “cidade grande” do que nunca – mas, ao menos, concentrando em si majoritariamente o lado bom desse crescimento.
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[…] nos acompanha, já sabe que tratamos anteriormente aqui sobre o grande potencial do segmento imobiliário em diversas cidades. Além da qualidade de vida que municípios interioranos oferecem, e que têm […]
[…] No caso do interior, contam como atrativos a proximidade com a capital e a facilidade de locomoção, graças às malhas viárias de grande qualidade. Isso sem contar o grande PIB gerado pelas cidades interioranas – o capital gerado pelos municípios é maior do que o de países como Chile e Nova Zelândia e da própria cidade de São Paulo. […]