Na hora de optar entre viver em ambos, é muito importante considerar o custo de vida. E embora seja bastante comum ouvir por aí que a vida no interior é mais em conta, será que isso é verdade?
Está interessado em descobrir essa resposta também? Não deixe de acompanhar esta leitura!
Custo de vida e seus principais componentes
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Fonte da foto: Pexels
Quando há discussões sobre quão caro ou barato é para se viver em determinadas cidades, usamos o conceito de custo de vida para essas escolhas.
Calculado por diferentes órgãos, trata-se de um indicador econômico que aponta quanto a pessoa vai gastar para viver em determinada cidade, levando em consideração o valor de certos bens e serviços.
Aqui no Brasil, uma das pesquisas mais conhecidas é o Índice de Custo de Vida (ICV-DIEESE) publicada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Econômicos, o DIEESE, que tem como componentes:
- Alimentação (Produtos in-natura e semielaborados; Indústria da alimentação; Alimentação fora do domicílio);
- Habitação (Locação, impostos e condomínio; Operação do domicílio; Conservação do domicílio);
- Equipamentos domésticos (Eletrodomésticos; Utensílios domésticos; Móveis; Rouparia);
- Transporte (Individual; Coletivo);
- Vestuário (Roupas; Calçados; Educação e leitura);
- Educação (Leitura);
- Saúde (Assistência médica; Medicamentos e produtos farmacêuticos);
- Recreação (Produtos; Serviços);
- Despesas pessoais (Higiene e beleza; Fumo e acessórios);
- Despesas Diversas.
De acordo com a Pesquisa de Orçamentos Familiares, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, as despesas de consumo consomem 84,2% do orçamento familiar (POF 2017-2018).
Mais a seguir neste artigo vamos destacar as vantagens financeiras de adquirir um imóvel no interior. No entanto, também é importante destacar as recheadas porções que transporte e alimentação ocupam no custo de vida.
Há diversos estudos que apontam que a alimentação e a cesta básica são mais baratas em cidades interioranas. E o mesmo vale para o transporte – especialmente levando em conta que cidades menores exigem menos locomoção, o que reflete diretamente nos gastos necessários.
Diferenças nos valores do custo de vida do interior e da capital
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Fonte da foto: Prefeitura de São José dos Campos
Não é segredo que a vida nas grandes capitais brasileiras é bastante cara. Aliás, vale dizer que São Paulo é um dos dois municípios com maior custo de vida no Brasil. Esse fato por si só já nos indica que a vida no interior é menos custosa. Mas ainda há mais.
Outro exemplo neste sentido é a cidade de Campinas, terceira maior população do estado e uma das melhores para se viver no país. Lá, o custo de vida médio costuma ser 12,4% menor do que o praticado em São Paulo, segundo o site colaborativo Custo de Vida.
Ainda de acordo com o mesmo portal, podemos observar as seguintes diferenças envolvendo outros municípios interioranos, em relação a capital:
- Sorocaba é 55,3% mais barata para se viver do que São Paulo/SP;
- Jundiaí é 14,6% mais barata para se viver do que São Paulo/SP;
- Piracicaba é 30% mais barata para se viver do que São Paulo/SP, de acordo com o site colaborativo Expatistan;
- Ribeirão Preto é 20% mais barata para se viver do que São Paulo/SP, de acordo com o site colaborativo Expatistan.
E se viver na capital do estado já era considerado mais caro, esses valores ainda sofreram aumento recentemente. Segundo a Fecomercio-SP, viver na metrópole ficou cerca de 12% mais custoso no ano passado – valor maior do que o da inflação registrada em 2021.
O custo do metro quadrado nas cidades do interior e na capital
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Fonte da foto: Pexels
Um dos pontos que mais influenciam no custo de vida, definitivamente, é a moradia. Afinal, os gastos com aluguel ou a compra de imóveis estão inclusos no cálculo geral.
No entanto, também não podemos nos esquecer que o contrário também acontece: afinal, cidades com custo de vida mais caro devido a saúde, transporte, infraestrutura, costumam ter terrenos, casas e apartamentos mais caros.
Por isso, não dá para não considerar a importância do valor do metro quadrado em nosso artigo.
Neste sentido, segundo levantamento do portal imobiliário Agente Imóvel, o preço médio do metro quadrado no município de São Paulo atualmente está em R$ 9.269,00.
Para efeitos de comparação, abaixo listamos alguns dos municípios paulistas que têm as melhores taxas de qualidade de vida, custo de vida e um grande diferencial na busca pelo local onde vive: valor de metro quadrado mais baixo do que o da capital do estado. Acompanhe a seguir:
- Sorocaba – R$ 3.513, o metro quadrado;
- Piracicaba – R$ 3.679, o metro quadrado;
- Jundiaí – R$ 4.502, o metro quadrado;
- São José dos Campos – R$ 4.254, o metro quadrado;
- Campinas – R$ 5.093, o metro quadrado.
Se você achou interessante conhecer esse aspecto do interior paulista, vale a pena continuar acompanhando o #Radar. Afinal, aqui reunimos diversas informações, curiosidades e dicas envolvendo as cidades do estado de São Paulo e todo seu potencial.